terça-feira, 16 de outubro de 2012

REPASSANDO: Comissão da Câmara aprova meta de investir 10% do PIB na educação


16/10/2012 19h02 - Atualizado em 16/10/2012 20h16

Comissão da Câmara aprova meta de investir 10% do PIB na educação

Plano ainda prevê 50% da renda de tributos do pré-sal para o setor.
Proposta segue para o Senado; depois, se não for alterado, vai à sanção.

Nathalia Passariho
Do G1, em Brasília
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou nesta terça-feira (16) o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a aplicação, em até 10 anos, de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da educação. Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, cerca de 5% do PIB no setor por ano. A proposta inicial do governo era ampliar esse percentual para 7% ao longo dos próximos dez anos.
Como foi votada em caráter conclusivo, a proposta não precisa passar pelo plenário da Câmara e seguirá diretamente para análise no Senado. Se aprovada pelos senadores sem alterações de mérito, o texto vai para sanção presidencial.
O PNE define metas para todos os níveis de ensino, da creche à pós-graduação, os indicadores de qualidade da educação, as perspectivas de aumento da remuneração e qualificação dos professores, os critérios para o ensino de jovens portadores de necessidades especiais, entre outros pontos.
Como fonte de recursos para os investimentos em educação, o projeto estabelece a destinação de 50% dos recursos obtidos com a tributação da produção de petróleo da camada pré-sal.
"Serão utilizados 50% dos recursos do pré-sal, incluídos os royalties, diretamente em educação para que, ao final de 10 anos de vigência do PNE, seja atingido o percentual de 10% do Produto Interno Bruto para o investimento em educação pública", diz o texto.
Entre as metas previstas no PNE, está a triplicação das matrículas da educação profissional técnica de nível médio, "assegurando a qualidade de pelo menos 50% da expansão no segmento público". Outra proposta é oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos no ensino fundamental e médio de forma integrada à educação profissional.
O texto também prevê dobrar em dez anos a taxa de matrícula dos jovens entre 18 e 24 anos no ensino superior. Atualmente, segundo dados do MEC, 17,8% dos brasileiros nessa faixa etária frequentam ou já se formaram em universidades.
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Floresta amazônica perde 431 km² de área em setembro, aponta Imazon


16/10/2012 10h49 - Atualizado em 16/10/2012 10h57

Floresta amazônica perde 431 km² de área em setembro, aponta Imazon

Índice fornecido por ONG aponta alta de 153% na comparação com 2011.
Maior parte da degradação foi registrada no estado do Pará.

Do Globo Natureza, em São Paulo
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O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial sobre a devastação na região amazônica, registrou em setembro desmatamento de 431 km² de floresta, um aumento de 153% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O total de vegetação perdida equivale a 269 vezes o tamanho do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que usa imagens de satélite para detectar áreas devastadas, o Pará concentrou mais da metade da degradação florestal (68%), com 295 km², seguido de Mato Grosso, 62 km², e Rondônia, 53 km². O Amazonas teve perda de 11 km², seguido do Tocantins, com 10 km², e Acre, com 1 km². Não há dados sobre o Maranhão e o Amapá.

Somados, os dados de agosto e setembro fornecidos pelo Imazon apontam uma perda de 663 km² de vegetação, quantidade 62% maior em relação ao mesmo período de 2011.
Geografia do desmate
O levantamento do Imazon revela ainda que a maior parte do desmate (68%) observada em setembro ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Além disso, a perda somada em terras Indígenas, unidades de conservação e assentamentos de reforma agrária foi de 138 km².
Ainda segundo o sistema da ONG, das oito cidades que mais desmataram a floresta amazônica, oito estão no Pará. Altamira foi a principal responsável, com 126,3 km² de cobertura vegetal perdida.
Desmatamento em Porto Velho, Rondônia (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)Desmatamento registrado em Porto Velho, Rondônia (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)
Governo usa dados do Inpe
A quantidade de floresta amazônica perdida no bimestre agosto e setembro, segundo o Imazon, é menor que a área registrada pelo sistema de detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa é a informação usada pelo governo federal para organizar ações de combate e fiscalização na Amazônia Legal.

De acordo com o levantamento utilizado pelo Ministério do Meio Ambiente, entre agosto e setembro houve perda de 804 km² de floresta, com pico em agosto. Segundo o governo, a alta no desmatamento estaria ligada à seca forte e atípica deste ano, que favoreceu queimadas, à exploração ilegal de madeira, ao plantio de soja e, em alguns casos, à extração de ouro.

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Agência da ONU pede que fome seja combatida com atenção à ecologia


Agência da ONU pede que fome seja combatida com atenção à ecologia


Pnuma afirma que biodiversidade protegida combate insegurança alimentar.
Ao menos um terço dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) fez um alerta nesta terça-feira (16), dia mundial da alimentação, sobre a necessidade de dar mais atenção à ecologia e ao meio ambiente para alcançar o objetivo de erradicar a fome no mundo.
Neste aspecto, a agência da ONU advertiu que, se a ecologia e a proteção da biodiversidade não forem priorizadas, será cada vez mais difícil alcançar uma segurança alimentar mundial. Segundo números do programa, um terço dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados, o que representa 1,3 bilhão de toneladas ao ano.
Um relatório publicado nesta terça pela organização ressalta que a falta de alimentos sempre esteve relacionada com quatro pontos fixos: a disponibilidade, o acesso, a utilização e a estabilidade, enquanto a base dos recursos e o ecossistema não eram levados em consideração. "O meio ambiente foi a ideia mais tardia que entrou no debate sobre segurança alimentar", disse o cientista do Pnuma, Joseph Alcamo.
O mundo necessita de uma grande revolução no meio ambiental"
Achim Steiner, diretor do Pnuma
Economia verde
No relatório, intitulado "Evitar futuras crises de fome: fortalecer a base ecológica da segurança alimentar", o programa da ONU analisa os diversos tipos de abusos ao ecossistema, como a pesca excessiva, o uso insustentável da água e as práticas agrícolas que degradam o meio ambiente.

"Esta é a primeira vez que a comunidade científica nos deu uma visão completa de como a base ecológica do sistema alimentício não só é pouco firme, mas como também está sendo enfraquecida", afirmou Alcamo.
Além disso, o documento assinala que o caminho para garantir uma boa base ecológica, capaz de garantir a segurança alimentar mundial, parte em direção à reelaboração dos sistemas agrícolas sustentáveis e a uma mudança nas dietas e no armazenamento dos alimentos.
"O mundo necessita de uma grande revolução no meio ambiental: uma que entenda da melhor maneira como os alimentos são cultivados e como são produzidos em termos de contribuição natural", declarou o subsecretário-geral da ONU e diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.
O relatório também aponta que enquanto a agricultura fornece 90% das calorias que são ingeridas no mundo, a pesca fornece os outros 10%, mas ambas as indústrias enfrentam várias ameaças, principalmente pelo aumento da população e pela mudança no estilo de vida e nos hábitos alimentares
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REPASSANDO: Queijo branco é um dos líderes de concentração de sódio, aponta Anvisa


REPASSANDO: Queijo branco é um dos líderes de concentração de sódio, aponta Anvisa

Estudo com 500 amostras de 26 alimentos foi feito em 14 estados e no DF.
Queijo parmesão, macarrão e biscoito de polvilho também são destaque.

Do G1, em São Paulo

Um estudo divulgado nesta terça-feira (16) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revela que o brasileiro está consumindo muito mais sódio que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 2 gramas por dia.
No topo do ranking, aparecem "vilões" aparentemente inocentes, como o queijo minas frescal, com uma concentração média de 505 mg de sódio por porção de 100 gramas – um quarto do total indicado.
A pesquisa foi feita em 14 estados, mais o Distrito Federal, com base em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos coletados entre 2010 e 2011.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

REPASSANDO: Seminário Internacional de Educação a Distância


REPASSANDO: Seminário Internacional de Educação a Distância

A troca de experiências entre as instituições públicas no Brasil e no exterior promete enriquecer os debates do II Seminário Internacional de Educação a Distância para a Rede de Escolas de Governo. O evento ocorre no período de 24 a 26 de outubro, na Escola de Administração Fazendária (ESAF), em Brasília, com retransmissão do evento nos Centros Regionais da ESAF, em oito cidades: Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
O Seminário, promovido pela ESAF e pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), tem o intuito de fomentar o debate sobre a importância da Educação a Distância como instrumento de capacitação e formação continuada dos servidores públicos, além de contribuir para a promoção da qualidade do gasto no setor público. A programação será formada de palestras, mesas-redondas e oficinas.
A Universidade Federal do Pará (UFPA) é uma das instituições que integra a Rede Nacional de Escolas de Governo, formada pelas esferas federal, estadual e municipal, para as quais o evento é destinado. Nos últimos anos, a Rede tem desenvolvido ações de incentivo à modalidade de educação à distância, com o uso de tecnologias de informação e comunicação.
“Nós temos que usar toda tecnologia em prol do conhecimento. Quando se fala em educação à distância, estamos não só nos referindo a diminuir custo, mas também dando mais acessibilidade para que todo mundo possa ter direito à educação, ao conhecimento. Por isso, é fundamental estarmos investindo no processo de educação à distância, de formação de pessoas para que se possa usar mais adequadamente os recursos”, ressalta o pró-reitor de Administração da UFPA, Edson Ortiz.
O evento contará com a participação de debatedores internacionais, sobre as experiências com as práticas da EAD, em especial na capacitação para melhor gerir os gastos públicos. De acordo com a diretora do Centro Regional de Treinamento da Esaf no Pará, Altair de Fátima Capela Sampaio, a EAD possibilita uma alternativa eficaz de capacitação com baixo custo e de grande qualidade.
“Hoje, não se pode mais pensar em capacitação sem pensar na modalidade à distância. Temos várias restrições legais e orçamentárias para a emissão de diárias e passagens e, com a EAD, o servidor pode se capacitar, participar de reuniões sem sair do seu ambiente de trabalho. Isso reduz custos de deslocamento e evita estresse para o servidor”, destaca.
As participações serão certificadas pela ESAF. As inscrições são gratuitas e os interessados podem solicitar a ficha de inscrição para os e-mails alessandra.martins@fazenda.gov.br ecelia.sousa@fazenda.gov.br e devolvê-las preenchidas para os mesmos endereços eletrônicos.
Serviço
II Seminário Internacional de Educação a Distância para a Rede de Escolas de Governo
Data: 24 a 26 de outubro de 2012
Local de retransmissão em Belém: Centro Regional de Treinamento da ESAF - Complexo do Convento dos Mercedários, na Rua Gaspar Viana, 125 – Centro.
Hora: a partir das 8h
Telefones: (91) 3241- 1040
E-mail: alessandra.martins@fazenda.gov.br/celia.souza@fazenda.gov.br
Texto: Ericka Pinto – Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Reprodução / Google