terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Grupo visa à melhoria do desempenho matemático


Grupo visa à melhoria do desempenhoPDFImprimir

Gemaz objetiva melhorar o ensino e a aprendizagem
da Matemática, principalmente, entre os ribeirinhos

por Mayara Albuquerque / Janeiro e Fevereiro 2013
foto Acervo do Pesquisador

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC), os índices sobre o desempenho matemático de estudantes da Região Norte, em especial os do Estado do Pará, têm-se mostrado abaixo da média nacional. Tal fato se deve ao ensino insuficiente nos anos escolares iniciais.
Com o objetivo de transformar essa realidade, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática e Cultura Amazônica (Gemaz), do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas, vem desenvolvendo pesquisas sobre a Educação Matemática em cidades ribeirinhas no Estado do Pará. O trabalho, intitulado “Alfabetização Matemática na Amazônia Ribeirinha: condições e proposições”, é coordenado pela professora Isabel Cristina Lucena e envolve, pelo menos, 15 escolas de comunidades ribeirinhas pertencentes à área insular do município de Belém, localizadas na Ilha do Combu, Ilha Piriquitaquara, Ilha Grande, Ilha do Cotijuba, e ao município de São Domingos do Capim.
Nas áreas de ilhas ou em territórios próximos às águas, as escolas, geralmente, são subunidades de uma escola principal, reconhecida como escola-sede, localizada fora do contexto ribeirinho. As escolas são classificadas como ribeirinhas por localizarem-se em comunidades ribeirinhas, caracterizadas pela cultura cabocla e por formas de conhecimentos e experiências construídas, principalmente, por aprendizagens práticas repassadas de geração a geração, por meio da oralidade.
De acordo com a coordenadora do Projeto, a grande dificuldade dos alunos com os conteúdos do ensino médio está relacionada ao não domínio dos conteúdos do ensino fundamental. “Os anos iniciais de escolarização são de extrema importância para a sustentação do arcabouço de conteúdos e técnicas para o desenvolvimento das atividades matemáticas, além de caracterizar um marco das construções afetivas em relação à matéria. A educação matemática, nos anos inicias, marcará o estudante ao longo da jornada escolar. É necessário dar muita atenção para esse tema”, explica.
Para a coordenadora do trabalho, torna-se possível analisar as relações entre as condições didáticas e pedagógicas das escolas ribeirinhas, a formação dos professores e o desempenho matemático dos estudantes e, assim, desenvolver materiais pedagógicos para o trabalho docente a partir dos resultados encontrados, além de trabalhar com a formação continuada dos professores que atuam nessas escolas. “Uma formação que prime pelo estudo conjunto e debata com os professores onde podemos contribuir e o que podemos aprender com eles diante da realidade encontrada é o nosso objetivo”, afirma Isabel Lucena.

Condições de estudo divergem entre a capital e o interior

A professora Isabel Lucena destaca, ainda, a lacuna existente entre o ensino na capital e no interior. No que se refere às condições do fazer a Educação Matemática nos anos iniciais, segundo o trabalho, é possível identificar especificações que não são comuns às escolas urbanas, tais como classes multisseriadas; estudantes que nunca tiveram acesso à educação infantil; escolas distantes das residências, muitas vezes, isoladas, com acesso unicamente por meio de transporte fluvial; número reduzido de alunos, muitos deles com idade acima da média esperada para o ano de curso; além da falta de recursos tecnológicos e de professores com formação adequada e efetivos.
Sob outra ótica, entretanto, a professora explica que, por meio das informações geradas nas escolas ribeirinhas, possibilidades didáticas podem emergir da riqueza cultural e ambiental da região, as quais, muitas vezes, não são consideradas pelos professores e poderiam se tornar um diferencial para o aprendizado. “No cotidiano, as crianças convivem com construções e reformas de montarias e canoas. Há uma riqueza de informações matemáticas a serem exploradas, que podem desencadear curiosidades, elaboração de problemas, uso de instrumentos e relações entre unidades de medidas não convencionais, estudos sobre espaço, simetrias e formas geométricas, por exemplo. Ou da geografia do local, é possível construirmos maquetes representando a complexidade da organização espacial do local, indicando distâncias, posicionamentos de rios, igarapés, moradias, escolas, entre outros. Inferimos que esse tipo de estratégia didática aproxima o estudante”, afirma.

Ciência deve primar pelo raciocínio, não por decorar regras

Outro objetivo do trabalho é resgatar a necessidade de um ensino-aprendizagem de Matemática respeitoso, interessante e atual, e não somente decorar regras para o futuro do estudante. A professora Isabel Lucena explica que, a maioria das vezes, a alfabetização para os professores evoca aprendizagem da Língua Portuguesa e a aprendizagem de Matemática dos anos iniciais não pode ser limitada ao domínio de regras ou escrita e leitura de algarismos. “Matemática, acima de tudo, é raciocínio. É praticamente impossível querer que a criança realize uma conta com interesse e discuta-a em termos matemáticos se essa conta não tiver um significado para ela. A criança até responde por decorar regras. Mas, adiante, certamente, terá dificuldades com a exigência de raciocínios elaborados para outros conteúdos matemáticos. Precisamos investir num ciclo virtuoso por meio do incentivo à criação de estratégias de pensamento e de raciocínios que produzam conhecimentos matemáticos”, explica.
Como planos para o futuro, o Grupo prevê a elaboração de DVDs didáticos e de documentários que retratem e auxiliem o trabalho docente na área da Educação Matemática para escolas ribeirinhas a partir dos resultados obtidos das análises propostas pelo Projeto, voltados, em especial, para professores que atuam em área ribeirinha. Os DVDs contarão com depoimentos, imagens, entrevistas, entre outros, sobre as potencialidades matemáticas de referência local, próprias das condições da Amazônia ribeirinha e suas possíveis relações com a Educação Matemática desejada em âmbito nacional.
A equipe pretende divulgar os DVDs em fóruns de discussão acadêmico-científica e em eventos voltados para a formação de professores de Matemática atuantes nos anos iniciais, bem como entre as Secretarias Estaduais de Educação. O objetivo é buscar apoio para a distribuição dos DVDs nas escolas da região, além da disponibilização dos DVDs em sites próprios, vinculados ao MEC.


http://www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/1422-grupo-visa-a-melhoria-do-desempenho
FONTE: 

Grupo visa à melhoria do desempenho


Gemaz objetiva melhorar o ensino e a aprendizagem
da Matemática, principalmente, entre os ribeirinhos


por Mayara Albuquerque / Janeiro e Fevereiro 2013
foto Acervo do Pesquisador

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC), os índices sobre o desempenho matemático de estudantes da Região Norte, em especial os do Estado do Pará, têm-se mostrado abaixo da média nacional. Tal fato se deve ao ensino insuficiente nos anos escolares iniciais.
Com o objetivo de transformar essa realidade, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática e Cultura Amazônica (Gemaz), do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas, vem desenvolvendo pesquisas sobre a Educação Matemática em cidades ribeirinhas no Estado do Pará. O trabalho, intitulado “Alfabetização Matemática na Amazônia Ribeirinha: condições e proposições”, é coordenado pela professora Isabel Cristina Lucena e envolve, pelo menos, 15 escolas de comunidades ribeirinhas pertencentes à área insular do município de Belém, localizadas na Ilha do Combu, Ilha Piriquitaquara, Ilha Grande, Ilha do Cotijuba, e ao município de São Domingos do Capim.
Nas áreas de ilhas ou em territórios próximos às águas, as escolas, geralmente, são subunidades de uma escola principal, reconhecida como escola-sede, localizada fora do contexto ribeirinho. As escolas são classificadas como ribeirinhas por localizarem-se em comunidades ribeirinhas, caracterizadas pela cultura cabocla e por formas de conhecimentos e experiências construídas, principalmente, por aprendizagens práticas repassadas de geração a geração, por meio da oralidade.
De acordo com a coordenadora do Projeto, a grande dificuldade dos alunos com os conteúdos do ensino médio está relacionada ao não domínio dos conteúdos do ensino fundamental. “Os anos iniciais de escolarização são de extrema importância para a sustentação do arcabouço de conteúdos e técnicas para o desenvolvimento das atividades matemáticas, além de caracterizar um marco das construções afetivas em relação à matéria. A educação matemática, nos anos inicias, marcará o estudante ao longo da jornada escolar. É necessário dar muita atenção para esse tema”, explica.
Para a coordenadora do trabalho, torna-se possível analisar as relações entre as condições didáticas e pedagógicas das escolas ribeirinhas, a formação dos professores e o desempenho matemático dos estudantes e, assim, desenvolver materiais pedagógicos para o trabalho docente a partir dos resultados encontrados, além de trabalhar com a formação continuada dos professores que atuam nessas escolas. “Uma formação que prime pelo estudo conjunto e debata com os professores onde podemos contribuir e o que podemos aprender com eles diante da realidade encontrada é o nosso objetivo”, afirma Isabel Lucena.

Condições de estudo divergem entre a capital e o interior

A professora Isabel Lucena destaca, ainda, a lacuna existente entre o ensino na capital e no interior. No que se refere às condições do fazer a Educação Matemática nos anos iniciais, segundo o trabalho, é possível identificar especificações que não são comuns às escolas urbanas, tais como classes multisseriadas; estudantes que nunca tiveram acesso à educação infantil; escolas distantes das residências, muitas vezes, isoladas, com acesso unicamente por meio de transporte fluvial; número reduzido de alunos, muitos deles com idade acima da média esperada para o ano de curso; além da falta de recursos tecnológicos e de professores com formação adequada e efetivos.
Sob outra ótica, entretanto, a professora explica que, por meio das informações geradas nas escolas ribeirinhas, possibilidades didáticas podem emergir da riqueza cultural e ambiental da região, as quais, muitas vezes, não são consideradas pelos professores e poderiam se tornar um diferencial para o aprendizado. “No cotidiano, as crianças convivem com construções e reformas de montarias e canoas. Há uma riqueza de informações matemáticas a serem exploradas, que podem desencadear curiosidades, elaboração de problemas, uso de instrumentos e relações entre unidades de medidas não convencionais, estudos sobre espaço, simetrias e formas geométricas, por exemplo. Ou da geografia do local, é possível construirmos maquetes representando a complexidade da organização espacial do local, indicando distâncias, posicionamentos de rios, igarapés, moradias, escolas, entre outros. Inferimos que esse tipo de estratégia didática aproxima o estudante”, afirma.

Ciência deve primar pelo raciocínio, não por decorar regras

Outro objetivo do trabalho é resgatar a necessidade de um ensino-aprendizagem de Matemática respeitoso, interessante e atual, e não somente decorar regras para o futuro do estudante. A professora Isabel Lucena explica que, a maioria das vezes, a alfabetização para os professores evoca aprendizagem da Língua Portuguesa e a aprendizagem de Matemática dos anos iniciais não pode ser limitada ao domínio de regras ou escrita e leitura de algarismos. “Matemática, acima de tudo, é raciocínio. É praticamente impossível querer que a criança realize uma conta com interesse e discuta-a em termos matemáticos se essa conta não tiver um significado para ela. A criança até responde por decorar regras. Mas, adiante, certamente, terá dificuldades com a exigência de raciocínios elaborados para outros conteúdos matemáticos. Precisamos investir num ciclo virtuoso por meio do incentivo à criação de estratégias de pensamento e de raciocínios que produzam conhecimentos matemáticos”, explica.
Como planos para o futuro, o Grupo prevê a elaboração de DVDs didáticos e de documentários que retratem e auxiliem o trabalho docente na área da Educação Matemática para escolas ribeirinhas a partir dos resultados obtidos das análises propostas pelo Projeto, voltados, em especial, para professores que atuam em área ribeirinha. Os DVDs contarão com depoimentos, imagens, entrevistas, entre outros, sobre as potencialidades matemáticas de referência local, próprias das condições da Amazônia ribeirinha e suas possíveis relações com a Educação Matemática desejada em âmbito nacional.
A equipe pretende divulgar os DVDs em fóruns de discussão acadêmico-científica e em eventos voltados para a formação de professores de Matemática atuantes nos anos iniciais, bem como entre as Secretarias Estaduais de Educação. O objetivo é buscar apoio para a distribuição dos DVDs nas escolas da região, além da disponibilização dos DVDs em sites próprios, vinculados ao MEC.
FONTE: http://www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/1422-grupo-visa-a-melhoria-do-desempenho 

Grupo visa à melhoria do desempenho


Gemaz objetiva melhorar o ensino e a aprendizagem
da Matemática, principalmente, entre os ribeirinhos


por Mayara Albuquerque / Janeiro e Fevereiro 2013
foto Acervo do Pesquisador

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC), os índices sobre o desempenho matemático de estudantes da Região Norte, em especial os do Estado do Pará, têm-se mostrado abaixo da média nacional. Tal fato se deve ao ensino insuficiente nos anos escolares iniciais.
Com o objetivo de transformar essa realidade, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática e Cultura Amazônica (Gemaz), do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas, vem desenvolvendo pesquisas sobre a Educação Matemática em cidades ribeirinhas no Estado do Pará. O trabalho, intitulado “Alfabetização Matemática na Amazônia Ribeirinha: condições e proposições”, é coordenado pela professora Isabel Cristina Lucena e envolve, pelo menos, 15 escolas de comunidades ribeirinhas pertencentes à área insular do município de Belém, localizadas na Ilha do Combu, Ilha Piriquitaquara, Ilha Grande, Ilha do Cotijuba, e ao município de São Domingos do Capim.
Nas áreas de ilhas ou em territórios próximos às águas, as escolas, geralmente, são subunidades de uma escola principal, reconhecida como escola-sede, localizada fora do contexto ribeirinho. As escolas são classificadas como ribeirinhas por localizarem-se em comunidades ribeirinhas, caracterizadas pela cultura cabocla e por formas de conhecimentos e experiências construídas, principalmente, por aprendizagens práticas repassadas de geração a geração, por meio da oralidade.
De acordo com a coordenadora do Projeto, a grande dificuldade dos alunos com os conteúdos do ensino médio está relacionada ao não domínio dos conteúdos do ensino fundamental. “Os anos iniciais de escolarização são de extrema importância para a sustentação do arcabouço de conteúdos e técnicas para o desenvolvimento das atividades matemáticas, além de caracterizar um marco das construções afetivas em relação à matéria. A educação matemática, nos anos inicias, marcará o estudante ao longo da jornada escolar. É necessário dar muita atenção para esse tema”, explica.
Para a coordenadora do trabalho, torna-se possível analisar as relações entre as condições didáticas e pedagógicas das escolas ribeirinhas, a formação dos professores e o desempenho matemático dos estudantes e, assim, desenvolver materiais pedagógicos para o trabalho docente a partir dos resultados encontrados, além de trabalhar com a formação continuada dos professores que atuam nessas escolas. “Uma formação que prime pelo estudo conjunto e debata com os professores onde podemos contribuir e o que podemos aprender com eles diante da realidade encontrada é o nosso objetivo”, afirma Isabel Lucena.

Condições de estudo divergem entre a capital e o interior

A professora Isabel Lucena destaca, ainda, a lacuna existente entre o ensino na capital e no interior. No que se refere às condições do fazer a Educação Matemática nos anos iniciais, segundo o trabalho, é possível identificar especificações que não são comuns às escolas urbanas, tais como classes multisseriadas; estudantes que nunca tiveram acesso à educação infantil; escolas distantes das residências, muitas vezes, isoladas, com acesso unicamente por meio de transporte fluvial; número reduzido de alunos, muitos deles com idade acima da média esperada para o ano de curso; além da falta de recursos tecnológicos e de professores com formação adequada e efetivos.
Sob outra ótica, entretanto, a professora explica que, por meio das informações geradas nas escolas ribeirinhas, possibilidades didáticas podem emergir da riqueza cultural e ambiental da região, as quais, muitas vezes, não são consideradas pelos professores e poderiam se tornar um diferencial para o aprendizado. “No cotidiano, as crianças convivem com construções e reformas de montarias e canoas. Há uma riqueza de informações matemáticas a serem exploradas, que podem desencadear curiosidades, elaboração de problemas, uso de instrumentos e relações entre unidades de medidas não convencionais, estudos sobre espaço, simetrias e formas geométricas, por exemplo. Ou da geografia do local, é possível construirmos maquetes representando a complexidade da organização espacial do local, indicando distâncias, posicionamentos de rios, igarapés, moradias, escolas, entre outros. Inferimos que esse tipo de estratégia didática aproxima o estudante”, afirma.

Ciência deve primar pelo raciocínio, não por decorar regras

Outro objetivo do trabalho é resgatar a necessidade de um ensino-aprendizagem de Matemática respeitoso, interessante e atual, e não somente decorar regras para o futuro do estudante. A professora Isabel Lucena explica que, a maioria das vezes, a alfabetização para os professores evoca aprendizagem da Língua Portuguesa e a aprendizagem de Matemática dos anos iniciais não pode ser limitada ao domínio de regras ou escrita e leitura de algarismos. “Matemática, acima de tudo, é raciocínio. É praticamente impossível querer que a criança realize uma conta com interesse e discuta-a em termos matemáticos se essa conta não tiver um significado para ela. A criança até responde por decorar regras. Mas, adiante, certamente, terá dificuldades com a exigência de raciocínios elaborados para outros conteúdos matemáticos. Precisamos investir num ciclo virtuoso por meio do incentivo à criação de estratégias de pensamento e de raciocínios que produzam conhecimentos matemáticos”, explica.
Como planos para o futuro, o Grupo prevê a elaboração de DVDs didáticos e de documentários que retratem e auxiliem o trabalho docente na área da Educação Matemática para escolas ribeirinhas a partir dos resultados obtidos das análises propostas pelo Projeto, voltados, em especial, para professores que atuam em área ribeirinha. Os DVDs contarão com depoimentos, imagens, entrevistas, entre outros, sobre as potencialidades matemáticas de referência local, próprias das condições da Amazônia ribeirinha e suas possíveis relações com a Educação Matemática desejada em âmbito nacional.
A equipe pretende divulgar os DVDs em fóruns de discussão acadêmico-científica e em eventos voltados para a formação de professores de Matemática atuantes nos anos iniciais, bem como entre as Secretarias Estaduais de Educação. O objetivo é buscar apoio para a distribuição dos DVDs nas escolas da região, além da disponibilização dos DVDs em sites próprios, vinculados ao MEC.
FONTE: http://www.ufpa.br/beiradorio/novo/index.php/leia-tambem/1422-grupo-visa-a-melhoria-do-desempenho 

Jornal do Brasil - País - Exibição de filme com Yoani Sánchez é suspenso por manifestações na BA

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SINTEPP LANÇA CAMPANHA SALARIAL 2013

 

Comentários (6)

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Avatar de Carlos Carvalho
Carlos Carvalho· 2 semanas atrás
A política educacional de Simão Jatene e Zenaldo Coutinho, PSDB, são as mesmas, portanto, a estratégia de luta deveria iniciar unificada para fortalecer a pressão sobre os governantes e demonstrar a disposição de luta da categoria .
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Avatar de francisca carvalho
francisca carvalho· 3 semanas atrás
Lembrar tambem da burocracia no processo de aposentadoria mesmo para quem trabalhou todo tempo na Seduc-Pa
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Avatar de Fatima rocha
Fatima rocha· 4 semanas atrás
Não esquecer na pauta de negociação os professores aposentados que a cada dia estão vendo seus direitos serem retirados e desrespeitados pelo governo.Fátima Rocha
+2
Avatar de JAIR J. MELO
JAIR J. MELO· 5 semanas atrás
caros professores(as) vamos acordar pra vida real e encararando os fatos que enfrentamos em nosso cotidiano como violencia, desrespeito, descaso e agora mais uma prova da desvalorização do magisterio por meio desse piso nacional e vamos buscar FORÇA E UNIÃO pra encararmos esses governos que a cada ano buscam formas de pra destruir a educação em nosso país.N AO PODEMOS ACEITAR CALADOS ESSES ATAQUES CONTRA A EDUCAÇAO.
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Avatar de joão santana
joão santana· 5 semanas atrás
alem do estado o municipio de belém pertence ao mesmo partido, portanto a mesma politica, quando será a assembléia do municipio de Belém.
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Avatar de joão santana
joão santana· 5 semanas atrás
é necessario iniciar tabem a compnha salarial do municipio de belém cujo governo é o mesmo
FONTE: http://www.sintepp.org.br/v2011/noticias_destaque/index.php?id_noticia=70


Professor publica artigo sobre síndrome que afeta profissionais da Educação


Muito parecida com a depressão, a Síndrome de Burnout afeta profissionais de diversas áreas e também é conhecida como estafa profissional. Sobre o assunto, o professor Daniel Pires, da Faculdade de Educação Física do Campus de Castanhal da Universidade Federal do Pará, juntamente com ex-alunos do curso, publicou artigo na Revista Pensar a Prática, da Universidade Federal de Goiás.
“A publicação representa uma vitória importante para o Campus de Castanhal, pois revela que os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) produzidos na Faculdade de Educação Física possuem densidade para circular em periódicos”, destaca o professor.
A pesquisa sobre a Síndrome de Burnout foi realizada com 40 professores, sendo 20 licenciados em Educação Física e 20 alunos do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), que lecionam Educação Física em cidades do nordeste do Pará. Para o orientador da pesquisa, professor Daniel Pires, “a experiência inovadora do PARFOR constitui-se em um imenso universo para pesquisas em diferentes áreas referentes à docência”.
Ainda de acordo com o pesquisador, muitos professores têm sido afastados de sala de aula em decorrência da Síndrome, que recebeu o código “Z73.0” da Classificação Internacional de Doenças (CID). Na versão brasileira da CID, esse código é classificado como “esgotamento”.
Segundo a publicação, o Burnout, em professores, está associado à precariedade na formação inicial, às condições insatisfatórias de trabalho, à baixa remuneração, ao desinteresse dos alunos, entre outros fatores. A Síndrome afeta o ambiente educacional, a vida do professor e de seus colegas e alunos de forma extremamente negativa, ocasionando sérios problemas de saúde de ordem física e psicológica, o que pode levar o profissional a desistir da carreira.
“É imprescindível que este problema seja alvo de outras pesquisas nos âmbitos acadêmico e escolar, a fim de que seja conhecido, debatido e prevenido pelos professores e por demais profissionais da Educação”, acrescenta o professor Daniel.
Texto: Paula Oliveira – Divisão de Comunicação da Secretaria Executiva do Campus de Castanhal
Imagens: Google
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Publicado em: 14.02.2013
http://www3.ufpa.br/multicampi/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=802:professor-publica-artigo-sobre-sindrome-que-afeta-profissionais-da-educacao

I Reunião de Membros Afiliados da Região Norte da Academia Brasileira de Ciências (ABC)


Programação da I Reunião de Membros Afiliados da Região Norte da
Academia Brasileira de Ciências (ABC)

PROMOÇÃO: ABC
APOIO: UFPA

Dia 21 de fevereiro de 2013 – Quinta-feira
Local: Auditório do Instituto de Ciências Biológicas
Cidade Universitária José da Silveira Netto – UFPA – Belém – PA

09:00 às 09:30:
Abertura – Carlos Edilson Maneschy (Reitor da UFPA) ou seu representante, Representante da ABC, Roberto Dall’Agnol (Vice-presidente Norte da ABC), Representante da Comissão Organizadora dos Membros Afiliados ABC/NO.

09:30 às 12:30:
Ciência, Integração e Desenvolvimento Regional
Palestrantes: José Seixas Lourenço (Reitor da UFOPA) e Emmanuel Zagury Tourinho (FOPROP/NO)
Mediador: Horácio Schneider (UFPA)
Relatores: Cecília Verônica Nunez* (INPA) e Marcelo Nazareno Vallinoto de Souza (UFPA-Bragança).
 12:30 às 15:00 – Intervalo para almoço
15:00 às 18:00:
Ética na Ciência
Palestrantes: José Edison Ferreira (UFPA) e Milena Caldato (UEPA)
Mediadora: Ândrea Kely Campos Ribeiro dos Santos (UFPA)
Relatores: Noemia Kazue Ishikawa (INPA) e Artur Luiz da Costa da Silva* (UFPA)

  

Dia 22 de fevereiro de 2013 – Sexta-feira
08:30 às 11:30:
Produção Científica: Uma análise crítica
Palestrantes: João Batista Corrêa da Silva (UFPA) e Pedro Walfir Martins e Souza Filho (ITV/UFPA)
Mediador: Roberto Dall’Agnol (ITV/UFPA)
Relatores: Marcelo Menin (UFAM) e Bruno Duarte Gomes (UFPA)
 
 11:30 às 13:30 – Intervalo para almoço

13:30 às 16:30:
Educação e Divulgação Científica
Palestrantes: Marcondes Lima da Costa (UFPA) e Jesus Cardoso Brabo (UFPA)
Mediador: Luís Carlos Bassalo Crispino (UFPA)
Relatores: Sandra Patrícia Zanotto* (UEA) e Rodrigo da Silva (UFOPA)
16:30 às 17:00 – Encerramento pelos membros da comissão organizadora