A partir do próximo ano, a Universidade
Federal do Pará irá proporcionar mais uma oportunidade para quem deseja
aprofundar os estudos em Educação: o Doutorado Acadêmico em Educação da
Amazônia, integrante da Rede Educação na Amazônia (Educanorte). A proposta foi
aprovada na última reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão
(Consepe), realizada no dia 13 de junho. A previsão é de que o primeiro edital
de seleção seja divulgado já no segundo semestre de 2019.
Além da UFPA, que será a sede do novo
programa, a Rede será composta por outras oito Instituições de sete estados da
região norte: UFOPA (Pará), UEA e UFAM (Amazonas), UFT (Tocantins), UFAC
(Acre), UNIFAP (Amapá), UFRR (Roraima) e UFRO (Rondônia). Esta proposta busca
suprir a necessidade de promover a formação de pesquisadores em Educação em
áreas da região Norte que possuem poucos ou nenhum doutor.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação
da UFPA (Propesp), professora Iracilda Sampaio, acredita que o potencial de
alcance da rede Educanorte será essencial para promover a qualificação dos
recursos humanos locais. “Esse, sem dúvida, será um dos maiores programas de
pós-graduação da UFPA, em termos de números e em termos de impacto para a
região. A ideia é que possamos formar doutores onde há poucos doutores em
Educação, para que, futuramente, essas regiões também possam abrir seus
próprios cursos de mestrado e doutorado”, explica Iracilda Sampaio.
Doutorado Acadêmico em Educação da Amazônia - O corpo docente
será constituído inicialmente por 40 professores ligados a uma das Instituições
da Rede, com possibilidade de novos credenciamentos a partir de 2020. O
curso será dividido em três linhas de pesquisa: Educação na Amazônia, Formação
do Educador, Práxis Pedagógica e Currículo; Estado, Políticas Públicas e Gestão
da Educação; e Saberes, Linguagem e Educação.
A seleção para a primeira turma deve
oferecer 50 vagas, com previsão de lançamento do edital de seleção no segundo
semestre de 2019, para início das aulas em 2020. Para que o alcance do Programa
seja ainda maior, a ideia é possibilitar que alunos de países fronteiriços
também tenham a possibilidade de se candidatar às vagas do curso.
Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Alexandre de Moraes
Foto: Alexandre de Moraes
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